Lesões graves nas Olimpíadas

     

      Quem está acompanhando as Olimpíadas deve ter se impressionado com algumas lesões, principalmente fraturas como a do ginasta francês Said, a do armênio Karapetyan, do LPO (imagem que ilustra esta postagem) e a lesão, visualmente menos chocante, da Jade Barbosa. A mensagem que quero trazer pra você, interessado em atividades físicas e preocupado com eventuais lesões é: esportes são lesivos. Alguns mais, outros menos. Os esportes mais praticados normalmente envolvem competição, impacto, disputa corpo a corpo, movimentos explosivos e/ou repetitivos e saltos. Quando a modalidade não tem características de movimentos explosivos, ela normalmente dura tempo demais, como a Marcha Atlética, a Maratona e o Triatlo. No alto nível, some isso a treinos intensos ou longos e por vários meses consecutivos. Cada uma dessas características eleva as chances de lesão aguda ou por acúmulo de estresse. 
      "Ok, e aí?"
       E aí que é meu dever informar que esportes ou modalidades que envolvam movimentos explosivos, longa duração, saltos e disputa de corpo provavelmente não serão bons para suas articulações, músculos, ossos e até coração. Para citar alguns dos mais lesivos que envolvem os pontos perigosos que mencionei: Handebol, Vôlei, Basquete, Futebol, CrossFit, Rugby, Judô e muitos outros. Sobre o CF, constam em alguns treinos o LPO, exatamente o movimento da horrível fratura acima. 
      "Ah, você não pode falar mal de handebol, eu adoro handebol!!!"
       Não estou falando mal, só estou sendo racional e alertando que é uma modalidade potencialmente lesiva. Tenho uma relação completamente passional pelo futebol. Joguei por 20 anos, porém, além de muito prazer e diversão, me trouxe dois LCAs rompidos, lesão de Hill-Sachs e um tornozelo esquerdo completamente bichado. Após o segundo LCA rompido, decidi parar, uma vez que preciso do meu corpo para trabalhar. Isso tem uns 2 anos e até hoje sonho que estou jogando! Apesar do meu amor pelo fut, como profissional da área da saúde, jamais recomendaria a prática para minha mãezinha, minha amada sogra ou qualquer pessoa que me peça indicação de exercício saudável. Assim como não recomendo CF, hand, basket, skate... 
      "Ah mas saúde não é só estar bem fisicamente".
       Ok, evidente. Nenhuma novidade aí. Mas não é disso que o texto trata, ok? "Ah, mas pra ter um bom condicionamento, força e um corpo legal, é preciso intensidade". Perfeitamente. Neste sentido, peço que procure um professor que entenda o que é um treino metabólico e saiba porque cadência lenta, amplitudes máximas possíveis e detalhes qualitativos podem te levar a um exercício de altíssima intensidade com extrema segurança e preservação da estrutura corporal. Lembre-se: quanto mais rápido é um movimento, mais arriscado ele se torna. E o contrário também é verdade. 
É isso!
Abs.   
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Felipe Piacesi

Personal trainer. Se você está interessado em receber orientações individualizadas sobre como realizar seu treino de musculação, conheça o meu trabalho como coach.

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